Tomé de Barros Queirós

Tomé de Barros Queirós
Tomé de Barros Queirós
Presidente do Ministério de Portugal[1]
Período 24 de maio de 1921
até 30 de agosto de 1921
Presidente António José de Almeida
Antecessor(a) Bernardino Machado
Sucessor(a) António Granjo
Dados pessoais
Nome completo Tomé José de Barros Queirós
Nascimento 2 de fevereiro de 1872
Ílhavo
Morte 5 de maio de 1926 (54 anos)
Lisboa
Partido Partido Republicano Nacionalista
Ocupação político, escritor, capitalista
Assinatura Assinatura de Tomé de Barros Queirós

Tomé José de Barros Queirós (Ílhavo, 2 de fevereiro de 1872 – Lisboa, 5 de maio de 1926) foi um comerciante, capitalista e político republicano do período da Primeira República Portuguesa que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, Ministro das Finanças, Ministro da Instrução Pública e Presidente do Ministério (Primeiro-Ministro). Foi membro da Maçonaria.

Biografia

Nasceu no lugar de Quintãs, freguesia de São Salvador, em Ílhavo e era descendente pelo ramo materno de uma família de grandes tradições liberais. Era filho de António José de Barros e de Matilde da Conceição Queiroz, que irmã do famoso Desembargador Joaquim José de Queiroz, chefe da revolução liberal de 1828 e avô do romancista Eça de Queiroz.[2]

Mudou-se para Lisboa, começando a trabalhar aos 8 anos de idade como caixeiro numa casa comercial, tendo crescido entre o proletariado urbano da época. Depois de uma aprendizagem como autodidacta, apenas na década de 1890 conseguiu matricular-se na Escola Elementar de Comércio de Lisboa.

Aderiu ao republicanismo, tornando-se em 1888 militante do Partido Republicano Português, ascendendo rapidamente a lugares cimeiros na direcção daquele partido. Manter-se-ia sempre no campo ideológico dos republicanos liberais, militando nos diversos partidos que ocuparam aquela região do espectro ideológico.

Envolvido nas lutas operárias apoiadas pelos republicanos, foi um dos promotores da criação da Associação dos Caixeiros Nocturnos de Lisboa, ligando-se por essa via à imprensa, sendo fundador de A Voz do Caixeiro e colaborando no periódico O Caixeiro.

Eleito em listas republicanas foi, entre 1908 e 1911, presidente da Junta de Freguesia de Santa Justa e vereador da Câmara Municipal de Lisboa.

Tendo demonstrado grande inteligência e jeito para os negócios, acabou por adquirir em 1911 a Casa José de Oliveira, onde era caixeiro. Cedo se revelou como um dos mais bem sucedidos comerciantes de Lisboa, ingressando nos círculos financeiros. Foi membro da direcção da Companhia do Boror e co-fundador e director da Mutualidade Portuguesa. Mais tarde seria nomeado sucessivamente vogal, vice-presidente e presidente do conselho de administração da empresa dos Caminhos-de-Ferro Portugueses. Foi também presidente do Conselho Disciplinar do Ministério das Finanças.

Com a cisão do Partido Republicano Português após a proclamação da República Portuguesa, integrou o Partido Unionista, onde militou entre 1911 e 1919. Integrando as listas daquele partido, foi eleito deputado pelo círculo de Lisboa, e depois pelo de Torres Vedras, ocupando os cargos de presidente da Comissão de Reforma Aduaneira e Serviços Fiscais. Foi também secretário-geral e director-geral da Fazenda Pública, cargo em que foi o principal autor da reforma tributária de 1911.

Como deputado por Torres Vedras, no mandato de 1911 a 1915, foi escolhido para vice-presidente da Câmara dos Deputados, apresentando então um parecer, à época considerado excepcional, sobre a Lei de Meios de 19121913 (o orçamento do Estado à altura).

Em 1912 iniciou-se na Maçonaria, na loja Acácia, de Lisboa, adoptando o nome simbólico de «Garibaldi».

Na sequência da revolução de 14 de maio de 1915, aceita o lugar de ministro das Finanças, cargo que exerceu até 18 de junho de 1916.

Mantendo-se na actividade política, já em período de degenerescência da Primeira República Portuguesa, quando a instabilidade política e o constante golpismo tornavam impossível a formação de executivos estáveis, voltou ao Governo no período entre 24 de maio e 30 de agosto de 1921, como presidente do Ministério (o título do primeiro-ministro da época), acumulando com a sua antiga pasta das Finanças. O seu curto mandato à frente do governo português ficou marcado pela profunda crise financeira do Estado e por uma tentativa desesperada de recorrer ao crédito externo, através da contracção de um empréstimo de 50 milhões de dólares nos Estados Unidos. Este empréstimo, anunciado como salvador pelo líder republicano Afonso Costa, acabou por não se materializar, o que conduziu à queda do Governo e ao descrédito das instituições da Primeira República, sendo uma das causas do aumento da instabilidade social e política que levaria ao golpe de 28 de Maio de 1926.

Em 1922 foi eleito deputado pelo círculo açoriano da Horta, reingressando nesse mesmo ano pelo círculo de Lisboa, mantendo-se no parlamento até 1924.

A partir de 1923 passou a militar no Partido Republicano Nacionalista. Faleceu em Lisboa a 5 de maio de 1926, já em pleno final da Primeira República Portuguesa de que fora um dos fundadores.

Nunca aceitou condecorações por ser Maçon.

Na toponímia, tem ruas com o seu nome em Lisboa, Sintra, Agualva, Oeiras e Ílhavo.

Obras publicadas

  • Apontamentos para o estudo dos impostos proporcional e progressivo, Guimarães & Cª Editores, Lisboa, 1917.
  • Colaboração na Gazeta das colónias [3] (1924-1926).

Referências

  1. «Governo de Portugal». www.portugal.gov.pt. Consultado em 10 de novembro de 2022 
  2. «Thomé José de Barros Queiroz». www.cm-ilhavo.pt. Consultado em 2 de março de 2021 
  3. Pedro Mesquita (12 de Junho de 2014). «Ficha histórica: Gazeta das colonias : semanario de propaganda e defesa das colonias (1924-1926)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 28 de Outubro de 2014 

Fontes

  • Vasco de Barros Queirós, A República de 5 de Outubro de 1910 a Maio de 1926 e a acção política de Thomé José de Barros Queiroz, Eva, Lisboa, 1985.

Ligações externas

  • Nota biográfica de Barros Queirós

Precedido por
José Jerónimo Rodrigues Monteiro
(de facto)
Junta Constitucional composta por:
José Norton de Matos
António Maria da Silva
José de Freitas Ribeiro
Alfredo de Sá Cardoso
Álvaro de Castro

(interina)
Ministro das Finanças
(1.ª vez)
1915
(X Governo Republicano)
Sucedido por
Vitorino Guimarães
Precedido por
Bernardino Machado
Presidente do Ministério de Portugal
1921
(XXX Governo Republicano)
Sucedido por
António Granjo
Precedido por
António Maria da Silva
Ministro das Finanças
(2.ª vez)
1921
(XXX Governo Republicano)
Sucedido por
António Vicente Ferreira
Precedido por
António Paiva Gomes
Ministro das Colónias
(interino)
1921
(XXX Governo Republicano)
Sucedido por
Celestino de Almeida
Precedido por
Júlio Martins
Ministro da Instrução Pública
(interino)
1921
(XXX Governo Republicano)
Sucedido por
António Ginestal Machado
Precedido por
José Domingues dos Santos
Ministro do Trabalho e Previdência Social
(interino)
1921
(XXX Governo Republicano)
Sucedido por
Júlio Ernesto Lima Duque
Precedido por
Albano Portugal Durão
(de facto)
Bernardino Machado
(interino)
Ministro da Agricultura
(interino)
1921
(XXX Governo Republicano)
Sucedido por
Manuel de Sousa da Câmara
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Presidentes do Ministério de Portugal durante a Primeira República Portuguesa (1910–1926)

Teófilo Braga (Pres. Gov. Prov.) João Chagas Augusto de Vasconcelos Duarte Leite Augusto de Vasconcelos (interino) Duarte Leite (continuação) Afonso Costa Bernardino Machado Victor Hugo de Azevedo Coutinho Joaquim Pimenta de Castro Junta Constitucional João Chagas (não empossado) José de Castro (inicialmente interino) Afonso Costa (2.ª vez) António José de Almeida Afonso Costa (interino) António José de Almeida (continuação) Afonso Costa (3.ª vez) José Norton de Matos (interino) Afonso Costa (3.ª vez; continuação) José Norton de Matos (interino) Junta Revolucionária Sidónio Pais (Pres. Ministério; depois Pres. República) Governo João do Canto e Castro (inicialmente interino; depois Pres. República) João Tamagnini Barbosa José Relvas Domingos Pereira Alfredo de Sá Cardoso Francisco Fernandes Costa (não empossado) Alfredo de Sá Cardoso (reconduzido) Domingos Pereira (2.ª vez) António Maria Baptista José Ramos Preto (inicialmente interino) António Maria da Silva António Granjo Álvaro de Castro Liberato Pinto Bernardino Machado (2.ª vez) Tomé de Barros Queirós • António Granjo (2.ª vez) Ministério Manuel Maria Coelho Carlos Maia Pinto Francisco da Cunha Leal António Maria da Silva (2.ª vez) António Ginestal Machado Álvaro de Castro (2.ª vez) Alfredo Rodrigues Gaspar José Domingues dos Santos Vitorino Guimarães António Maria da Silva (3.ª vez) Domingos Pereira (3.ª vez) António Maria da Silva (4.ª vez)

Bandeira do presidente do Ministério
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Basílio Teles (não empossado) José Relvas Duarte Leite Sidónio Pais António Vicente Ferreira Francisco Fernandes Costa (interino) António Vicente Ferreira (continuação) Afonso Costa Tomás Cabreira António dos Santos Lucas Álvaro de Castro Joaquim Pimenta de Castro (interino) Herculano Galhardo José Jerónimo Rodrigues Monteiro (inicialmente interino) José Maria Teixeira Guimarães (interino) Junta Constitucional Tomé de Barros Queirós • Vitorino Guimarães Afonso Costa (2.ª vez) António José de Almeida (interino) Afonso Costa (2.ª vez; continuação) António José de Almeida (interino) Afonso Costa (2.ª vez; continuação) Artur de Almeida Ribeiro (interino) Afonso Costa (2.ª vez; cont.) Artur de Almeida Ribeiro (interino) Junta Revolucionária António dos Santos Viegas • Francisco Xavier Esteves Joaquim Mendes do Amaral (interino) João Tamagnini Barbosa Ventura Malheiro Reimão • António de Paiva Gomes Augusto Dias da Silva (interino) António de Paiva Gomes (continuação) Amílcar Ramada Curto Francisco Rego Chaves António Maria da Silva Francisco Fernandes Costa (não empossado) António Maria da Silva (reconduzido) António Joaquim Ferreira da Fonseca Francisco Pina Lopes • António Maria da Silva (2.ª vez) Inocêncio Camacho António Granjo (interino) Inocêncio Camacho (continuação) Francisco da Cunha Leal Liberato Pinto (interino) António Maria da Silva (3.ª vez) Tomé de Barros Queirós (2.ª vez) António Vicente Ferreira (2.ª vez) Francisco António Correia • Francisco Trancoso • Vitorino Guimarães (2.ª vez) Albano Portugal Durão Eduardo Alberto Lima Basto Vitorino Guimarães (3.ª vez) Francisco Velhinho Correia António de Abranches Ferrão (interino) Francisco Velhinho Correia (continuação) João Vaz Guedes (interino) Francisco da Cunha Leal (2.ª vez) Álvaro de Castro (2.ª vez; inicialmente interino) Daniel Rodrigues • Manuel Pestana Júnior Vitorino Guimarães (4.ª vez) Eduardo Alberto Lima Basto (2.ª vez) António Alberto Torres Garcia Armando Marques Guedes

Bandeira ministerial portuguesa
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Segunda República »
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Celestino de Almeida José de Freitas Ribeiro António Macieira (interino) Joaquim Cerveira de Albuquerque Artur de Almeida Ribeiro Alfredo Augusto Lisboa de Lima Alfredo Rodrigues Gaspar Joaquim Pimenta de Castro (interino) Teófilo da Trindade José Maria Teixeira Guimarães Junta Constitucional José Jorge Pereira José Maria Norton de Matos Alfredo Rodrigues Gaspar (2.ª vez) António José de Almeida Afonso Costa (interino) • António José de Almeida (continuação) Ernesto de Vilhena Junta Revolucionária João Tamagnini Barbosa Alexandre de Vasconcelos e Sá Alfredo Baptista Coelho José Carlos da Maia Domingos Pereira (interino) João Soares Alfredo Rodrigues Gaspar (3.ª vez) Alfredo de Sá Cardoso (interino) Álvaro de Castro José Barbosa (não empossado) Jorge de Vasconcelos Nunes (não empossado; interino) Álvaro de Castro (reconduzido) Celestino de Almeida (interino) José Barbosa Fernando de Utra Machado Vasco Guedes de Vasconcelos Manuel Ferreira da Rocha • Jaime de Sousa António de Paiva Gomes Tomé de Barros Queirós • Celestino de Almeida (2.ª vez) Manuel Ferreira da Rocha (2.ª vez) Carlos Maia Pinto (não empossado) José Eduardo de Carvalho Crato (não empossado) Manuel Maria Coelho Carlos Maia Pinto Tomás Fernandes Francisco Rego Chaves Alfredo Rodrigues Gaspar (4.ª vez) António Vicente Ferreira Álvaro de Castro (2.ª vez) Mariano Martins Álvaro Bulhão Pato Carlos de Vasconcelos António de Paiva Gomes (não empossado) Henrique Paço d'Arcos Filémon Duarte de Almeida Isidoro Pereira Leite Domingos Pereira (interino) Ernesto Vieira da Rocha

Bandeira ministerial portuguesa
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Segunda República »
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António de Sousa Júnior José Sobral Cid Frederico Ferreira de Simas Joaquim Pimenta de Castro (interino) Manuel Goulart de Medeiros Junta Constitucional José de Castro (não empossado) Sebastião de Magalhães Lima José de Castro (interino) João Lopes Martins Frederico Ferreira de Simas (2.ª vez) Joaquim Pedro Martins António José de Almeida (interino) Joaquim Pedro Martins (continuação) José Maria Barbosa de Magalhães Artur de Almeida Ribeiro (interino) José Maria Barbosa de Magalhães (continuação) Junta Revolucionária Alfredo Magalhães Domingos Pereira Leonardo Coimbra Joaquim José Oliveira Afonso Pinto Veloso (não empossado) Joaquim José Oliveira (reconduzido) João de Deus Ramos Vasco Borges Augusto Nobre Francisco Velhinho Correia (interino) Artur Octávio do Rego Chagas Felisberto Pedrosa (interino) Júlio Dantas Augusto Nobre (2.ª vez) Júlio Martins Tomé de Barros Queirós (interino) António Ginestal Machado António Alberto Torres Garcia (não empossado) Manuel de Lacerda de Almeida Francisco Alberto da Costa Cabral Alberto Rocha Saraiva Augusto Nobre (3.ª vez) Leonardo Coimbra (2.ª vez) João Camoesas António Maria da Silva (interino) João Camoesas (continuação) Manuel de Melo e Simas António Sérgio Hélder Ribeiro António de Abranches Ferrão António de Sousa Júnior (2.ª vez) Rodolfo Xavier da Silva Eduardo Santos Silva João Camoesas (2.ª vez) Eduardo Santos Silva (2.ª vez)

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António Maria da Silva Eduardo Alberto Lima Basto Junta Revolucionária Feliciano da Costa Henrique Forbes de Bessa • Eurico Cameira Augusto Dias da Silva • Jorge de Vasconcelos Nunes José Domingues dos Santos José Joaquim Fernandes de Almeida (não empossado) José Domingues dos Santos (reconduzido) Amílcar Ramada Curto Bartolomeu Severino José da Costa Júnior • Júlio Ernesto de Lima Duque Adriano Pimenta (não empossado) António Joaquim Ferreira da Fonseca (interino) José Domingues dos Santos (2.ª vez) Tomé de Barros Queirós (interino) Júlio Ernesto de Lima Duque (2.ª vez) António Pires de Carvalho (interino) Alfredo Azevedo e Sousa • Manuel Maria Coelho (interino) António Alberto Torres Garcia (não empossado) Francisco Trancoso (interino) Augusto Alves dos Santos Vasco Borges (interino no final) Leonardo Coimbra (interino) Alberto Rocha Saraiva Pedro Pita (interino) Júlio Ernesto de Lima Duque (3.ª vez) Rodolfo Xavier da Silva João de Deus Ramos Ângelo Sampaio Maia • António do Lago Cerqueira Francisco Alberto da Costa Cabral

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Segunda República »
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Eduardo Fernandes de Oliveira Jorge de Vasconcelos Nunes César de Lima Alves João Luís Ricardo (não empossado) José Domingues dos Santos (interino) Afonso Pinto Veloso (interino; não empossado) João Luís Ricardo (reconduzido; não empossado) José Domingues dos Santos (reconduzido; interino) Álvaro de Lacerda Jorge de Vasconcelos Nunes (interino) Joaquim Ribeiro João Luís Ricardo João Gonçalves • António Granjo José Maria Álvares João Gonçalves (2.ª vez) Bernardino Machado (interino) Albano Portugal Durão Bernardino Machado (2.ª vez; interino) Tomé de Barros Queirós (interino) Manuel de Sousa da Câmara Francisco Fernandes Costa (interino) António Aboim Inglês Antão de Carvalho Mariano Martins Ernesto Navarro António Maria da Silva (interino) Abel Fontoura da Costa João Vaz Guedes (interino) Abel Fontoura da Costa (continuação) Joaquim Ribeiro (2.ª vez) Alexandre de Vasconcelos e Sá António Joaquim Ferreira da Fonseca (interino) Mário de Azevedo Gomes Joaquim Ribeiro (3.ª vez) Alfredo Rodrigues Gaspar (interino) António Alberto Torres Garcia Ezequiel de Campos Francisco do Amaral Reis António Alberto Torres Garcia (2.ª vez) Manuel Gaspar de Lemos António Alberto Torres Garcia (3.ª vez)

Bandeira ministerial portuguesa
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10.º governo republicano (1915)
Presidente do Ministério
João Chagas não empossado José de Castro interino
João Chagas, chefe de governo (não empossado) de Portugal
Ministros
Interior
João Chagas não empossado José de Castro interino
Justiça e dos Cultos
Paulo Falcão
Finanças
Tomé de Barros Queirós
Guerra
Basílio Teles não empossado José de Castro
Marinha
Negócios Estrangeiros
Fomento
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Colónias
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30.º governo republicano (1921)
Presidente do Ministério
Tomé de Barros Queirós
Tomé de Barros Queirós, 80.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Interior
Justiça e dos Cultos
José de Matos Cid
Finanças
Tomé de Barros Queirós
Guerra
Marinha
Negócios Estrangeiros
Comércio e Comunicações
Colónias
Tomé de Barros Queirós interino Celestino de Almeida
Instrução Pública
Tomé de Barros Queirós interino António Ginestal Machado
Trabalho
Tomé de Barros Queirós interino Júlio Ernesto de Lima Duque
Agricultura
Tomé de Barros Queirós interino Manuel de Sousa da Câmara
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