Lista de imperatrizes do Brasil

Consorte Imperial do Brasil era o cônjuge do monarca reinante. Consortes dos monarcas do Brasil não tivaram nenhum status ou poder constitucional, porém muitas tiveram grande influências sobre o cônjuge.

Um consorte imperial poderia desempenhar a função de regente, sobretudo durante a ausência do marido, ou durante a menoridade dos seus filhos e herdeiros do trono. A primeira consorte de D. Pedro I, desempenhou a função de regente interina do Brasil, durante sua ausência.

Estilos

A esposa do imperador era denominada "Sua Majestade Imperial, a Imperatriz" e era tratada como "Sua Majestade Imperial" ou "Vossa Majestade Imperial" (ao se dirigir diretamente). O marido de uma imperatriz reinante era tratado de acordo com o estilo que recebeu no casamento ou antes do casamento – ele não compartilhava automaticamente os mesmos títulos, estilo e honra de sua esposa, até que tivesse da imperatriz um filho, ou filha. Daí então passaria a se chamar imperador.[1]

Consortes do Brasil

Casa de Bragança

Ver artigo principal: Casa de Bragança
Nome Retrato Nascimento Cônjuge Morte Ref
Maria Leopoldina da Áustria
12 de outubro de 1822 –
11 de dezembro de 1826
22 de janeiro de 1797
filha de Francisco I da Áustria e Maria Teresa de Nápoles e Sicília
Pedro I
13 de maio de 1817
7 filhos
11 de dezembro de 1826
29 anos
[2]
Carlota Joaquina da Espanha[nota 1]
15 de novembro de 1825 –
10 de março de 1826
25 de abril de 1775
filha de Carlos IV da Espanha e Maria Luísa de Parma
João VI de Portugal
8 de maio de 1785
9 filhos
7 de janeiro de 1830
54 anos
[4]
Amélia de Leuchtenberg
2 de agosto de 1829 –
7 de abril de 1831
31 de julho de 1812
filha de Eugênio de Beauharnais e Augusta da Baviera
Pedro I
17 de outubro de 1829
1 filha
26 de janeiro de 1873
60 anos
[5]
Teresa Cristina das Duas Sicílias
30 de maio de 1843 –
15 de novembro de 1889
14 de março de 1822
filha de Francisco I das Duas Sicílias e Maria Isabel da Espanha
Pedro II
30 de maio de 1843
4 filhos
28 de dezembro de 1889
67 anos
[6]
Conde d'Eu
28 de abril de 1842 –
28 de agosto de 1922
28 de abril de 1842
filho de Luís, Duque de Némours e Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry
Isabel
15 de outubro de 1864
4 filhos
28 de agosto de 1922
80 anos

Casa de Orléans e Bragança

Ver artigo principal: Ramo de Vassouras
Nome Retrato Nascimento Cônjuge Morte Ref
Maria Isabel da Baviera
14 de setembro de 1914 –
13 de maio de 2011
22 de janeiro de 1797
filha de Francisco da Baviera e Isabel Antônia de Croÿ
Pedro III
19 de agosto de 1937
12 filhos
13 de maio de 2011
96 anos

Ver também

Notas

  1. Pelo tratado do Rio de Janeiro, firmado entre Portugal e Brasil em 1825, que colocou termos à guerra da independência do Brasil, reconhecia-se a autonomia do antigo reino, mas reservava-se o título de Imperador do Brasil a D. João VI. Por conseguinte, seu cônjuge, D. Carlota Joaquina de Bourbon, tornou-se a Imperatriz do Brasil (consorte).[3] Com a morte do marido, sete meses depois, D. Carlota perde o título tanto do trono português quanto do brasileiro, tornando-se rainha-mãe e imperatriz-mãe.

Referências

  1. Constituição de 1824 CAPITULO IV. Art. 120.
  2. Rezzutti, Paulo (29 de março de 2017). D. Leopoldina: A história não contada: A mulher que arquitetou a independência do Brasil. Rio de Janeiro: LeYa. ISBN 978-85-441-0520-7 
  3. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/o-reconhecimento-independencia-brasil.htm
  4. «Biografia de Carlota Joaquina». eBiografia.com. Consultado em 18 de agosto de 2018 
  5. Schmidt, Maria Junqueira (1927). A segunda imperatriz do Brasil: Amelia de Leuchtenberg. São Paulo: Editora Melhoramentos. 184 páginas 
  6. Avella, Aniello Angelo (6 de setembro de 2010). «Teresa Cristina Maria de Bourbon: Uma Imperatriz Silenciada» (PDF). Associação Nacional de História 


  • v
  • d
  • e
Imperatrizes do Brasil
  • v
  • d
  • e
Tópicos gerais
Brasão de armas constituídos por um escudo com um campo verde com uma esfera armilar de ouro sobrepor na cruz vermelha e branca da Ordem de Cristo, rodeado por uma faixa azul com 20 estrelas de prata; os portadores são dois braços de uma coroa de flores, com um ramo de café à esquerda e um ramo de tabaco floração à direita; e acima do escudo é uma coroa de ouro e joias em arco. Cruzados atrás do escudo estão um cetro com a serpe da Casa de Bragança e outro com a mão da justiça. Todo o conjunto é coberto por um manto erminho e verde, encimado pela coroa imperial.
História
Política
Economia
Legislação
  • Portal do Brasil
  • Portal da história
  • Portal da monarquia