Duarte de Meneses, 14.º vice-rei da Índia

 Nota: Se procura por outras personalidades com o nome Duarte de Meneses, veja Duarte de Meneses (desambiguação).
Duarte de Meneses
Duarte de Meneses, 14.º vice-rei da Índia
Vice-rei da Índia Portuguesa
Período 1584-1588
Antecessor(a) Francisco de Mascarenhas
Sucessor(a) Manuel de Sousa Coutinho
Dados pessoais
Nascimento 6 de dezembro de 1537
Tânger, Marrocos
Morte 15 de maio de 1588 (50 anos)
Goa, Índia
Nacionalidade luso-marroquino
Progenitores Mãe: D. Luisa de Castro
Pai: João de Meneses, Senhor de tarouca
Carta do vice-rei Duarte de Meneses (ポルトガル 国 印度 副 王 信書, porutogaru kokuindo Fukuo shinsho) para o daimyo Toyotomi Hideyoshi, sobre supressão dos cristãos no Japão. Período Azuchi-Momoyama, Abril de 1588. Kyoto, Japão. Designada como Tesouro Nacional do Japão na categoria "documentos antigos".

Dom Duarte de Meneses[1] (Tânger, 6 de dezembro de 1537 – Goa, 4 de maio de 1588) foi um nobre e militar português. Foi Capitão de Tânger e Capitão de Arzila; foi o 30.º governador da Índia e o 14.º vice-rei da Índia. Era neto de Duarte de Meneses, que também foi governador da Índia, entre 1522 e 1524.

Capitão de Tânger

D. Duarte nasceu em Tânger duma família que governava a cidade quase por sucessão hereditária : o mais antigo sendo D. João de Meneses, 1.° Conde de Tarouca (que governou entre 1486 e 1489 & 1501-1508) ; os filhos deste, Duarte de Meneses, seu avô (1508-1521 e 1536-1539), e Henrique de Meneses (1521-1522) ; João de Meneses, o Púcaro, seu pai (1539-1546), e seus tios Pedro (1520-1550) e Fernando (1553). D. Duarte foi nomeado governador em 1574.

Sucedeu a D. António de Portugal, Prior do Crato, que voltou para Portugal.

Pouco depois atacou os mouros, fazendo muitos mortos e «mais de cento e cinquenta cativos, sem contar grande número de cavalos e outros despojos[2]».

D. Sebastião em Tânger

Diz D. Fernando de Menezes, que em previsão da sua Jornada, D. Sebastião «mandou chamar (...) a D. Duarte para tratar com ele o referente à África» (idem). Entretanto substitui-o Pedro da Silva, seu cunhado. Nesse mesmo ano Chegou D. Sebastião a visitar Tânger, com D. Duarte, tomando de novo o governo da Praça.

O rei «saía ao campo a caçar com toda a confiança como se estivera em Almeirim (...). Atemorizado ElRei de Fez com estes principios, reuniu tanta gente que cobria os campos ; pelejaram os nossos contra eles, servindo a presença do Rei de estimulo ao valor natural ; mas como era tão desigual o número, foi-lhes necessário valerse das defesas da cidade e arredores, que fizeram com a artilharia consideravel dano aos mouros. Assistia ElRei desde a torre mais alta do Castelo, donde via a batalha e a retirada dos mouros pelo prejuizo que recebia. Alegrou-se muito com o éxito, querendo a fortuna lisonjeá-lo em estes começos para empenhá-lo depois em maiores ruinas.[3]»

Voltou então o rei para Portugal, sempre acompanhado de D. Duarte.

Arzila

Pedro da Silva ficou governando a praça. Mas D. Duarte voltou pouco depois. Em 1576, Cid-Abdelcherim, filho de Bentude, «senhor de Alcacere-quibir, Arzila, larache, Taleg, Carife, Agéra, e outros muitso lugares e comarcãos», por morte de seu pai, «lhe succedeo no estado e auctoridade e esforço (...). E como foi sempre leal vasallo do Xarife Mulei Hamete, por o ter jurado rei, (...) estando em Alcacere-quibir,tendo posto seu irmão Cid-Hazus por capitão de Arzila, e temendo Mulei Maluco o prendesse ou matasse, se recolheo secretamente, com as mulheres, filhos e fazenda, a Arzila, onde o irmão estava, e não se dando por seguro na fortaleza, querendo-se encomendar ao emparo de elreide Portugal, escreveo a dom Duarte de Menezes (...) que em hum dia certo viesse, e lhe entregaria Arzila. Dom Duarte de Menezes, que não desprezou a ocasião, com toda a pressa fez cinco navios prestes, com a gente necessaria, e chegou a Arzila no dia e hora aprazados, a quem Cid-Abdelcherim abrio pacificamente as portas ; e os portugueses entrárão sem resistencia[4]».

O rei D. Sebastião prevenido «estremadamente se alegrou».

«Passou esta entrega d'Arzila no anno de 1577(...). D. Duarte de Menêzes, como tomou posse de Arzila, não se sahio delle, até não ter recado de elrei ; mas porque Tangere ficava sem capitão na absencia de dom Duarte, ficando lá sua mulher e filhos, mandou elrei a Pero da Silva por capitão a Tangere, por ser cunhado de Dom Duarte e irmão de Dona Leanor da Silva, sua mulher[5]

Alcácer Quibir

Quando D. Sebastião voltou a Marrocos, em 1578, foi para a infortunada expedição que acabou com sua morte. Mais uma vez vinha acompanhado de D. Duarte, mas «governando-se só por sua opinião, resolveu a batalha, sem valer para nada as indicações de D. Duarte, a quem encarregou o governo do Exército. Disse-lhe D. Duarte, que já que queria pelejar, lhe desse licença para atacar de noite aos mouros em seus alojamentos, pois que a experiência, que de eles tinha, o assegurava a vitória, sem muito derramento de sangue[6]».

O rei não quis aceitar, e foi de dia, em 4 de Agosto de 1578, que formou o exército e passou o rio, começando a batalha que acabou desastrosamente.

Prisioneiro

O corpo do rei

D. Duarte ficou prisioneiro em Alcácer Quibir. Quando o corpo do rei lhe foi apresentado, a ele e aos outros fidalgos cativos, reconheceram-no[7].

Fizeram um conselho dos fidalgos cativos «& assentarão que se devião resgatar todos juntos, assi por ficar o preço mais favoravel, como por atalhar o dano que resultaria do muito que por si prometessem alguns mal sofridos impossibilitando-os mais.[8]»

«Depois desta resolução pareceo bem aos do conselho, a quem os mais avião dado sua authoridade que se devia pedir ao Xarife, mandasse pôr em guarda do corpo del Rey algum fidalgo, assi por authoridade, como por não acontecer ficar de maneira que se pudesse outro pôr em seu lugar, dando-se daqui occasião, a nunca se ter aquelle por verdadeiro, tornou dom Duarte com isto ao Xarife, o qual o concedeo muy facilmente, & foy ordenado que Belchior do Amaral fosse acompanhar o corpo, & dar-lhe sepultura. Partio Belchior do Amaral pera Alcaçar, & nas logeas das casas de Abraen Sufiane Alcayde da mesma villa lhe fez a sepultura, ajudado de hum Tudesco, onde no caixão em que vinha foy enterrado, cuberto de cal & area, & de infinitas lagrimas, pondo-lhe alguns sinaes de pedras & tijolos, pera se conhecer a todo o tempo.[9]»

Algarve

Quando, resgatado, regressou a Portugal, foi nomeado pelos cinco governadores do Reino, capitão-geral do Algarve, por carta de 24 de Março de 1580. Devido ao seu grande prestígio nobiliárquico, político e militar, foi nomeado vice-rei da Índia por carta de 18 de Fevereiro de 1584, tendo Filipe I atribuído a D. Duarte de Menezes, o título de conde de Tarouca, com que deveria partir para a Índia, mas que este rejeitou por não lhe ser atribuído de juro e herdade.

Vice-rei da Índia

D. Duarte partiu de Lisboa a 10 de Abril de 1584, aportando em Cochim a 25 de Outubro.

Pouco depois da sua chegada decidiu a polémica nomeação do seu tio, Rui Gonçalves da Câmara, para fundar a fortaleza de Panane, com base nos acordos firmados no vice-reinado anterior, por D. Gil Eanes Mascarenhas, com o Samorim de Calicute, e de o colocar no comando de uma esquadra enviada ao Estreito, encarregada de destruir uma alegada armada turca que estava ser preparada para atacar os Portugueses.

Esse mesmo ano mandou, por ordem régia, submeter Solor, praça construída e guarnecida por frades, à jurisdição da Coroa e elevou Macau ao estatuto de cidade, aprovando a constituição do Senado da cidade.

Nas naus que partiam da Índia para o Reino durante o ano de 1586, seguia a bordo o arcebispo de Goa, frei Vicente, que se tinha demitido do seu cargo, por várias desinteligências com o vice-rei e oficiais da Coroa, estando em causa conflitos jurisdicionais de poder. Morreu na viagem, algures envenenado. Diz [[manuel de Faria e Sousa : « deixava seu arcebispado, por não poder sofrer Vice-Reis, e Ministros ; nem mesmo os próprios Eclesiasticos. Vinha (dizia ele) informar o Rei, e o sumo Pontífice. Com sua morte morreram as culpas[10]»...

Em Abril de 1588, pouco antes da sua morte, enviou uma carta ao Daimiô Toyotomi Hideyoshi, unificador do Japão («suas vitorias, e obras, e fama, & nome, que ainda nas partes, que estão mui longe se ouve de Vossa Alteza e como sugeitou a seu império os mais senhores e reinos das quatro partes de Japão cousa que nunca foi ouvida desde os antigos até gora»), agredecendo-lhe de proteger os padres («Soube também que os Padres, que estão nesses reinos recebem muitos favores de V. A. e com o resplandor de seu favor vão promulgando, pregando, e ensinando a lei para salvar aos homens») e enviando-lhe um embaixador, a pedido dos jesuitas («por elles me pedirem que escrevesse a Vossa alteza e lhe mandasse um embaixador dandolhe as graças disto, folguei de o fazer. E porquanto o Padre Visitador estes anos atras foi outra vez a esses reinos de V. A. e eh ai conhecido nessa terra lhe encarreguei esta embaixada, e peço a V. A. por esta carta que daqui adiante mais, e mais o queira favorecer»), com presentes («dous montantes; 2 corpos de armas; 2 cavalos com seus arreos; 2 pistoletes e hum tersado; 2 pares de guademecins dourados, e hua tenda pera campo»). No Japão a situação estava longe do que indica a carta. O Daimiô, tinha interdito aos Senhores japoneses de se converterem ao cristianismo, receando que estes se tornem em uma força contraria aos seus projetos, e se deixava os padres mais ou menos libres era porque o comércio com Portugal e Espanha era-lhe indispensável...

Morreu em 4 de maio de 1588, logo depois de têr celebrado em presença de Manuel de Sousa Coutinho, a vitória deste que tinha quebrado o cerco de Colombo por Rajú, rei de Ceitavaca: abertas as vias da sucessão, nas quais primeiramente surgiu o nome de Matias de Albuquerque, então estante no Reino, na segunda via de sucessão apareceu Manuel de Sousa Coutinho indigitado governador da Índia.

Casamento e descendência

D. Duarte tinha casado com D. Leonor da Silva, filha de Diogo da Silva, da Casa de Vagos, embaixador ao Concílio de Trento, e de D. Antónia de Vilhena (filha do 2.° Barão de Alvito, D. Diogo Lobo da Silveira), de quem teve:

  • D. João, morto sem descendência. Era o mais velho, e «morreu na batalha com ElRey D. Sebastião, estando naquelle tempo vencendo huma Comenda em Tangere, em companhia de seu pai, que era Capitão, e Governador daquella cidade[11]» ;
  • D. Luís de Meneses, 2.º Conde de Tarouca ;
  • D. António de Meneses, Comendador do Sardoal, Governador de Malaca, morto na Índia sem posteridade ;
  • Dona Maria de Vilhena (c. 1570), que casou com D. Francisco da Gama, 4.º Conde da Vidigueira ;
  • Dona Luísa e D. Antónia de Meneses, freiras em Santa Clara, Santarém.
  • Dona Francisca, religiosa na Anunciada de Lisboa

Referências

  1. Pela grafia arcaica, Duarte de Menezes.
  2. História de Tânger durante la dominacion portuguesa, por D. Fernando de Menezes, conde de la Ericeira, etc. traduccion del R. P. Buanaventura Diaz, O.F.M., Misionero del Vicariato apostólico de Marruecos. Lisboa Occidental. Imprenta Ferreiriana. 1732. p. 91
  3. História de Tânger. P. 91-92
  4. Chronica de ElRei D. Sebastião por Fr. Bernardo da Cruz ("frade da Terceira Ordem, [que] viveu na segunda metade do século deseseis") ; publicada por A. Herculano, e o Dr. A.C. Payva. Lisboa : 1837. Na impressão de Galhardão e irmãos, rua da Procissão N° 45.P. 176-177.
  5. Chronica de ElRei D. Sebastião. P. 178.
  6. História de Tânger. P. 93
  7. Iornada de Africa composta por Hieronymo de Mendoça, em Lisboa, impresso por Pedro Crasbeeck, anno 1607. Capituo III. Enterra-se o corpo del Rey dom Sebastião, vay Belchior do Amaral a arzilla & Tanjar (Tânger) com licença do Xarife. P. 63v
  8. Iornada de Africa, ibidem.
  9. Iornada de Africa, P. 64
  10. Manuel de Faria e Sousa, Ásia portugueza. Lisboa 1675. Tom.III. Part.I.Cap.IV. p. 39
  11. Da Asia de Diogo do Couto : Década Decima, parte segunda. Lisboa, na regia Officina Typografica. Anno M. DCC.LXXXVIII. P. 682.

Fontes

  • História de Tânger durante la dominacion portuguesa, por D. Fernando de Menezes, conde de la Ericeira, etc. traduccion del R. P. Buanaventura Diaz, O.F.M., Misionero del Vicariato apostólico de Marruecos. Lisboa Occidental. Imprenta Ferreiriana. 1732
  • Iornada de Africa composta por Hieronymo de Mendoça, em Lisboa, impresso por Pedro Crasbeeck, anno 1607.
  • Manuel de Faria e Sousa, Ásia portugueza. Lisboa 1675.
  • Diogo do Couto Da Ásia, X, vi-x, Lisboa, Livraria San Carlos, 1974
  • Ângela DOMINGUES, “D. Duarte de Meneses”. In Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, dir. Luís de Albuquerque, vol. II, s.l., Caminho, 1994, pp. 730–731

Ligações externas

  • «Carreira da Índia» 

Precedido por
António de Portugal
Capitão de Tânger
15741577
Sucedido por
Pedro da Silva
Precedido por
Sidi Abd el-Kerim, Alcaide de grande parte do Reino de Fez, incluindo Arzila, Larache e El-Ksar el-Kebir
Capitão de Arzila
15771578
Sucedido por
Pedro de Mesquita
Precedido por
Francisco de Mascarenhas
Vice-Rei da Índia Portuguesa
15841588
Sucedido por
Manuel de Sousa Coutinho
  • v
  • d
  • e

Francisco de Almeida • Afonso de Albuquerque Lopo Soares de Albergaria Diogo Lopes de Sequeira Duarte de Meneses Vasco da Gama Henrique de Meneses Lopo Vaz de Sampaio Nuno da Cunha Garcia de Noronha Estêvão da Gama • Martim Afonso de Sousa João de Castro Garcia de Sá Jorge Cabral Afonso de Noronha Pedro de Mascarenhas • Francisco Barreto Constantino de Bragança Francisco Coutinho João de Mendonça Furtado Antão de Noronha Luís de Ataíde António de Noronha António Moniz Barreto Diogo de Meneses • Luís de Ataíde Fernão Teles de Meneses Francisco de Mascarenhas Duarte de Meneses • Manuel de Sousa Coutinho Matias de Albuquerque Francisco da Gama Aires de Saldanha Martim Afonso de Castro Aleixo de Meneses André Furtado de Mendonça • Rui Lourenço de Távora Jerónimo de Azevedo João Coutinho Fernão de Albuquerque Francisco da Gama Luís de Brito e Meneses Nuno Álvares Botelho Miguel de Noronha Pedro da Silva • António Teles de Meneses João da Silva Telo e Meneses Filipe de Mascarenhas Francisco dos Mártires António de Sousa Coutinho Vasco de Mascarenhas Brás de Castro Rodrigo Lobo da Silveira Manuel Mascarenhas Homem • Francisco de Mello e Castro António de Sousa Coutinho Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque Manuel Mascarenhas • Pedro de Lencastre Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque António de Melo e Castro Pedro de Lencastre Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque António de Melo e Castro João Nunes da Cunha António de Melo e Castro - Manuel Corte-Real de Sampaio - Luís de Miranda Henriques • Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque Pedro de Almeida António Brandão - António Pais de Sande António Brandão Francisco de Távora Rodrigo da Costa Miguel de Almeida • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Luís Gonçalves Cota • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Agostinho da Anunciação Pedro António de Noronha de Albuquerque António Luís Coutinho da Câmara Agostinho da Anunciação - Vasco de Lima Coutinho • Caetano de Melo e Castro Rodrigo da Costa Vasco Fernandes César de Meneses Sebastião de Andrade Pessanha Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses Francisco José de Sampaio e Castro Cristóvão de Melo - Inácio de Santa Teresa - Cristóvão Luís de Andrade • João de Saldanha da Gama Inácio de Santa Teresa - Cristóvão de Melo - Tomé Gomes Moreira • Pedro de Mascarenhas • Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses Francisco de Vasconcelos - Lourenço de Noronha - Luís Caetano de Almeida Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos Francisco de Assis de Távora Luís Mascarenhas António Taveira da Neiva Brum da Silveira - João de Mesquita Matos Teixeira - Filipe de Valadares Sotomaior António Taveira da Neiva Brum da Silveira Manuel de Saldanha e Albuquerque António Taveira da Neiva Brum da Silveira - João Baptista Vaz Pereira - João José de Melo Filipe de Valadares Sotomaior José Pedro da Câmara Frederico Guilherme de Sousa Holstein Francisco da Cunha e Meneses Francisco António da Veiga Cabral da Câmara Bernardo José de Lorena Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo Manuel José Gomes Loureiro - Manuel Godinho de Mira - Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama - Gonçalo de Magalhães Teixeira Pinto - Manuel Duarte Leitão Manuel da Câmara - Paulo de São Tomás de Aquino - António José de Melo Sotomaior Teles - João Carlos Leal - António José de Lima Leitão Manuel da Câmara - Paulo de São Tomás de Aquino - António José de Melo Sotomaior Teles - João Carlos Leal - Joaquim Mourão Garcez Palha Manuel da Câmara Manuel de São Galdino - Cândido José Mourão Garcês Palha - António Ribeiro de Carvalho Manuel Francisco de Portugal e Castro Bernardo Peres da Silva Manuel Francisco de Portugal e Castro Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama João Casimiro Pereira da Rocha de Vasconcelos - Manuel José Ribeiro - Frei Constantino de Santa Rita - João Cabral de Estefique • António Maria de Melo - Joaquim António de Morais Carneiro António Mariano de Azevedo • José António de Lemos • Bernardo Peres da Silva Simão Infante de Lacerda de Sousa Tavares José António Vieira da Fonseca Manuel José Mendes José António Vieira da Fonseca - José Câncio Freire de Lima - António João de Ataíde - Domingos José Mariano Luís - José da Costa Campos - Caetano de Sousa e Vasconcelos • José Joaquim Lopes de Lima António Ramalho de Sá - António José de Melo Sotomaior Teles - António João de Ataíde - José da Costa Campos - Caetano de Sousa e Vasconcelos • Francisco Xavier da Silva Pereira Joaquim Mourão Garcês Palha José Ferreira Pestana José Joaquim Januário Lapa Joaquim de Santa Rita Botelho - Luís da Costa Campos - Francisco Xavier Peres - Bernardo Heitor da Silva e Lorena - Vítor Anastácio Mourão Garcês Palha • António César de Vasconcelos Correia José Ferreira Pestana Januário Correia de Almeida Joaquim José de Macedo e Couto • João Tavares de Almeida Aires de Ornelas e Vasconcelos - João Caetano da Silva Campos - Francisco Xavier Soares da Veiga - Eduardo Augusto de Sá Nogueira Pinto Balsemão • António Sérgio de Sousa Aires de Ornelas e Vasconcelos - João Caetano da Silva Campos - Francisco Xavier Soares da Veiga - António Sérgio de Sousa Júnior Caetano Alexandre de Almeida e Albuquerque Carlos Eugénio Correia da Silva António Sebastião Valente - José de Sá Coutinho - José Inácio de Brito - José Maria Teixeira Guimarães António Sebastião Valente - José de Sá Coutinho - José Inácio de Brito - José Maria Teixeira Guimarães Augusto César Cardoso de Carvalho Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque António Sebastião Valente - Joaquim Borges de Azevedo Enes - José Inácio de Brito - Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque Vasco Guedes de Carvalho e Meneses Francisco Maria da Cunha João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Luís Poças Falcão - Raimundo Maria Correia Mendes - João Manuel Correia Taborda Francisco Teixeira da Silva Luís Poças Falcão - Raimundo Maria Correia Mendes - João Manuel Correia Taborda Rafael Jácome de Andrade João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Francisco António Ochôa - Luís Carneiro de Sousa e Faro - João Manuel Correia Taborda Elesbão José de Bettencourt Lapa Rafael Jácome de Andrade Afonso de Bragança, Duque do Porto João António das Neves Ferreira João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Francisco António Ochôa - João de Melo Sampaio - João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Abel Augusto Correia do Pinto - João de Melo Sampaio - João Manuel Correia Taborda Joaquim José Machado Eduardo Augusto Rodrigues Galhardo António Sebastião Valente - Alfredo Mendonça David - José Emílio Santana da Cunha Castelo Branco - Francisco Maria Peixoto Vieira Arnaldo de Novais Guedes Rebelo Bernardo Nunes Garcia • José Maria de Sousa Horta e Costa Francisco Manuel Couceiro da Costa Francisco Maria Peixoto Vieira Francisco Peixoto de Oliveira e Silva - Francisco Wolfgango da Silva - Francisco Maria Peixoto Vieira José de Freitas Ribeiro Augusto de Paiva Bobela da Mota Jaime Alberto de Castro Morais Francisco Maria Peixoto Vieira Mariano Martins Tito Augusto de Morais Acúrcio Mendes da Rocha Dinis Pedro Francisco Massano de Amorim Acúrcio Mendes da Rocha Dinis Alfredo Pedro de Almeida João Carlos Craveiro Lopes Francisco Craveiro Lopes José Ricardo Pereira Cabral Paulo Bénard Guedes José Silvestre Ferreira Bossa José Alves Ferreira Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias Paulo Bénard Guedes Manuel António Vassalo e Silva

  • Portal de Portugal
  • Portal da política