Canal de navegação do Douro

Entre as barragens o curso do rio apresenta-se perfeitamente regularizado
A via navegável abrange toda a zona portuguesa

O canal de navegação do Douro é uma hidrovia portuguesa com cerca de 200 quilómetros de extensão, que desde 1990 permite a navegação do rio Douro desde a barra até à foz do rio Águeda, no limite com o Douro internacional.

É acessível a navios fluvio-marítimos até 2 500 toneladas, pelo menos até ao porto comercial de Lamego.

A eclusa do Carrapatelo construída em 1971 é uma das maiores do mundo, vencendo um desnível de 35 m.

História

A eliminação do Cachão da Valeira em 1791 abriu o Douro superior à navegação fluvial, que durante muito tempo foi assegurada pelos típicos barcos rabelos, puxados à sirga, quando necessário.

Características técnicas actuais

  • Largura do canal de navegação: 40 m (leito rochoso) a 60 m (leito aluvionar)
  • Profundidade mínima: 4,2 m (mas apenas 2,5 m entre o Pinhão e o Pocinho)

Cotas

  • Porto — Barra do Douro: nível da maré
  • Barca d'Alva: 125 m

Obras de arte

Os desníveis são vencidos por 5 eclusas, cujas caldeiras têm comprimentos compreendidos entre 86 e 92 m e uma largura constante de 12,1 m:

  • Eclusa n.º 1: Barragem de Crestuma–Lever (1986) — desnível máximo de 13,9 m
  • Eclusa n.º 2: Barragem do Carrapatelo (1971) — desnível máximo de 35 m
  • Eclusa n.º 3: Barragem da Régua (1973) — desnível máximo de 28,5 m
  • Eclusa n.º 4: Barragem da Valeira (1976) — desnível máximo de 33 m
  • Eclusa n.º 5: Barragem do Pocinho (1983) — desnível máximo de 22 m

Portos comerciais

Ver também

Ligações externas

  • «Características da via navegável». responsabilidade da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. (APDL) 
  • «Regulamento da Via Navegável do Douro» (PDF). no Diário da República